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Mostrando postagens de setembro, 2015

Martha Medeiros (Doidas e Santas)

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As verdadeiras mulheres felizes Nós, nem preciso dizer. Nascemos doidas. Por isso somos tão interessantes, é verdade. Mas felicíssimas, só de vez em quando, nas horas em que não nos exigimos desumanamente. Homens, portanto, são realmente as verdadeiras mulheres felizes. Que isso sirva de homenagem aos queridos  e sirva para rir um pouco de nós mesmas, as que se agarram com unhas e dentes ao papel de vítimas porque ainda não aprenderam a ser desencanadas como eles. Povoar a solidão A solidão não precisa ser aniquilada, ela só precisa de um sentido. Eu não saberia dizer que outra coisa mais benéfica para isso do que livros. Uma biblioteca com mil volumes é um exército que não combate a solidão, mas a ela se alia. Antes de partir [...] Desmediocrize sua vida. Procure seus "desaparecidos", resgate seus afetos. Aprenda com quem tiver algo a ensinar, e ensine algo àqueles que estão engessados em suas teses de certo e errado. Troque experiências, troque risadas, troque caríci...

CORRESPONDÊNCIA - Clarice Lispector

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Pegue para você o que lhe pertence, e o que lhe pertence é tudo aquilo que a vida exige. Parece uma moral imoral. Mas o que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesmo.

A CABEÇA BEM FEITA - Edgar Morin

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Mas a educação pode ajudar a nos tornarmos melhores, se não mais felizes, e nos ensinar a assumir a parte prosaica e viver a parte poética de nossas vidas.

O LIVRO DOS ABRAÇOS - Eduardo Galeano

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A Ventania Assoviava o vento dentro de mim. Estou despido. Dono de nada, dono de ninguém, nem mesmo dono de minhas certezas, sou minha cara contra o vento, a contra-vento, e sou o vento que bate em  minha cara.

A Caverna - Jose Saramago

[...] o importante é o caminho que se fez, a jornada que se andou, se tens consciência de que estás a prolongar  a contemplação é porque te observas a ti esmo ou, pior ainda, é porque esperas que te observem. [...] há quem leve a vida inteira a ler sem nunca ter conseguido ir mais além da leitura, ficam apegados à página não percebem que as palavras são apenas pedras postas a atravessar a corrente de um rio, se estão ali é para que possamos chegar à outra margem, a outra margem é que importa. [...] nunca nos deveríamos sentir seguros daquilo que pensamos ser, porque, nesse momento poderá muito bem suceder que já estejamos a ser coisa diferente. [...] ah, que difícil é separarmo-nos daquilo que fizemos, seja coisa ou sonho, mesmo quando por nossas próprias mãos já o destruímos. [...] ai daqueles que, com medo de possíveis inquietações futuras, se deixam ficar sentados à beira do caminho a chorar um passado que nem sequer havia sido melhor do que o presente. [......