A ideia de que os brancos europeus podiam sair colonizando o resto do mundo estava sustentada na premissa de que havia uma humanidade esclarecida que precisava ir ao encontro da humanidade obscurecida, trazendo-a para essa luz incrível. Esse chamado para o seio da civilização sempre foi justificado pela noção de que existe um jeito de estar aqui na Terra, uma certa verdade, ou uma concepção de verdade, que guiou muitas das escolhas feitas em diferentes períodos da história. (pag. 11) [...] Fomos, durante muito tempo, embalados com a história de que somos a humanidade. Enquanto isso - enquanto seu lobo não vem -, fomos nos alienando desse organismo de que somos parte, a Terra, e passamos a pensar que ele é uma coisa e nós, outra: a Terra e a humanidade. Eu não percebo onde tem alguma coisa que não seja natureza. Tudo é natureza. O cosmos é natureza. Tudo em que eu consigo pensar é natureza. (p. 16-17) [...] Enquanto a humanidade está se distanciando do seu lugar, um monte de corpor...
As mini-histórias e os processos de formação em contexto: o papel do coordenador pedagógico Alexandra Flores Bitencourt Carolina Lopes Kussler Cristiane Hauschild dos Santos Liliane Ceron Luciane Varisco Focesi Paulo Fochi Vanessa Bremm Pauli Entendemos que conectar a relação entre o cotidiano pedagógico e os processos formativos é um ponto central para a transformação dos contextos, pois envolve tanto os aspectos relacionados à formação como aqueles relativos à pedagogia desenvolvida em cada instituição. [...] Esses três aspectos - a formação que mobiliza a escuta das crianças pelos professores, assentar-se em teorias de base, contrastar o cotidiano - ajudam-nos a compreender de que modo o trabalho com as mini-histórias também auxilia nos processos de formação dentro das escolas do OBECI. Escutar as crianças Nas escolas que compõem o OBECI, valemo-nos da estratégia da Documentação Pedagógica para ver, perceber, refletir, transformar e narrar as aprendizagens das crianças e para c...
UM - ORIGENS [...] Para historiadores, a questão mais importante e significativa é: como, quando e por que a submissão feminina passou a existir? (Pag. 42) [...] A resposta tradicionalista à primeira pergunta, é claro, é que a dominação masculina é universal e natural. (Pag. 42) [...] A explicação tradicionalista concentra-se na capacidade reprodutiva feminina e vê a maternidade como a maior meta na vida das mulheres, definindo assim, como desviantes mulheres que não se tornam mães. (Pag. 43) [...] A consequente explicação da assimetria sexual coloca as causas da submissão feminina em fatores biológicos pertinentes aos homens. [...] essa explicação determinista do ponto de vista biológico estende-se da Idade da Pedra até o presente pela afirmação de que a divisão sexual do trabalho com base na "superioridade" natural do homem é um fato, e, portanto, continua tão válida hoje quanto era nos primórdios da s...
Comentários
Postar um comentário