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Mostrando postagens de novembro, 2020

6.6 Documentação Pedagógica (Sueli A. Mello, Maria Carmem S. Barbosa, Ana Lúcia G. de Faria)

A DOCUMENTAÇÃO COMO UMA FERRAMENTA PARA DAR VALOR AO RELACIONAMENTO ENTRE AS CRIANÇAS NAS EXPERIÊNCIAS COTIDIANAS COMPARTILHADAS NA ESCOLA DA INFÂNCIA Gloria Tognetti [...]      Àqueles que se ocupam da educação das crianças se exige flexibilidade e disponibilidade para mudança. Os modelos impermeáveis às contínuas mudanças, que as próprias crianças muitas vezes propõem, servem em geral, apenas aos adultos, que escolhem situações confortáveis onde se confirma um conhecimento e uma maneira de agir habitual e confortável, mas que não é capaz realmente de acolher o ponto de vista das crianças e sua contribuição construtiva para os processos de desenvolvimento. (p. 114) O ponto de vista das crianças     Para aceitar a contribuição original do pensamento das crianças é preciso ter uma grande confiança nas potencialidades das crianças e saber representá-la entre os educadores, as próprias crianças, os pais... (p.115) O contexto     Sabemos que não é suficien...

6.5 Documentação Pedagógica (Sueli A. Mello, Maria Carmem S. Barbosa, Ana Lúcia G. de Faria)

DOCUMENTAÇÃO COMO ARGUMENTAÇÃO E NARRAÇÃO: DAR VISIBILIDADE E FORMA AOS PROCESSOS NA VIDA COTIDIANA Mara Davoli [...] O problema é: que crédito damos à criança? Que qualidades e competências lhe atribuímos? A imagem da criança (e da infância) é uma imagem precária, mutável que varia através dos tempos e culturas diferentes; (p. 100) ...]       Cada criança, com tempos e maneiras pessoais que nem sempre podem ser programadas, podem nos ajudar a refletir sobre como as crianças aprendem. (p. 103)      A documentação, se for feita e usada durante a experiência, torna visível, ainda que parcialmente, as estratégias cognitivas utilizadas para cada menino ou menina: é, portanto, não apenas documentação de produtos, mas também documentação de estratégias e de processos; porque não é nossa tarefa nem nosso objetivo anular diferenças, mas ouvir, da valor e visibilidade à qualidade das diferenças. (p. 103) [...]     Aprender a ensinar, este é o nosso de...

6.4 Documentação Pedagógica (Sueli A. Mello, Maria Carmem S. Barbosa, Ana Lúcia G. de Faria)

PARTE II - DOCUMENTAR: AGUÇAR OS OLHOS PARA CAPTAR MOMENTOS DAR VISIBILIDADE AOS ACONTECIEMTNOS E AOS ITINERÁROS DE EXPERIÊNCIA DAS CRIANÇAS NAS INSTITUIÇÕES PARA A PEQUENA INFÂNCIA Ana Lia Galardini e Sonia Iozzelli Os significados da documentação  [...]     O compromisso de documentar o que acontece em uma comunidade educativa  envolve, efetivamente, uma atividade sistemática  e atenta de observação e de reflexão sobre a vida cotidiana na escola  da infância, uma atividade que nos enriquece do ponto de vista a compreensão das potencialidades das crianças, que se tornam visíveis precisamente porque são compreendidas e respeitadas. (p. 88) [...]Na verdade, a documentação, para ter significado não deve se limitar a explicar episódios individuais, mas deve relacionar, em uma narrativa única e coerente, episódios significativos de um projeto realizado e criado para o bem-estar das crianças e suas famílias. (p. 89)     É verdade que é preciso tempo pa...

6.3 Documentação Pedagógica (Sueli A. Mello, Maria Carmem S. Barbosa, Ana Lúcia G. de Faria)

A ARTE DO PINTOR DE PAISAGENS: ALGUMAS REFLEXÕES ACERDA DA DOCUMENTAÇÃO Meritxell Bonas [...] A documentação torna visível a trama de relações causais que é produzida, seja em um momento fugaz, seja ao longo de um período na escola. Por sua vez, permite mostrá-lo fora, estabelecer um diálogo com as famílias e aprofundar o sentido de "comunidade". (p. 77) [...]       Falar de documentação é falar sobre a visibilidade. [...] Não deixa de ser uma grande oportunidade para construir identidades, o que nos leva a pensar em uma escola diferente, narrativas incertas, onde os roteiros são escritos a partir das vozes e ações de cada um. Um script que vive construindo histórias. (p. 78) [...] Além de tornar visível aquilo que acontece, a documentação interpreta, escreve uma teoria sobre um prática que, ao mesmo tempo, se legitima. [...] Não deixa de ser também uma formulação de como nós somos como professores e professoras, que escola somos e para onde direcionamos nosso olhar....