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Mostrando postagens de abril, 2020

4.4 Inteligência Emocional - A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente - Daniel Goleman, Ph.D.

5 - Escravos da paixão [...] Os altos e baixos  dão tempero à vida, mas precisam ser vividos de forma equilibrada. Na contabilidade do coração, é a proporção entre emoções positivas e negativas que determina a sensação de bem estar. [...] As pessoas que têm fortes episódios de raiva e depressão conseguem, mesmo assim, obter uma sensação de bem-estar se têm, para contrabalançar, um conjunto de momentos igualmente alegres ou felizes. Esses estudos também afirmam a independência da inteligência emocional da inteligência acadêmica, constatando pouca ou nenhuma relação entre o nível de QI e o bem-estar emocional das pessoas.  [...] Ainda assim, controlar as emoções é meio como exercer uma atividade de tempo integral: muito do que fazemos - sobretudo nos momentos livres - são tentativas de manter o bem estar. Tudo, desde ler um romance ou ver televisão, até as atividades e companhias que procuramos, são tentativas para que nos sintamos melhor. A arte de manter a tranquilidade ...

4.3 Inteligência Emocional - A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente - Daniel Goleman, Ph.D.

Parte Dois - A natureza da  inteligência emocional 4 - Conhece-te a ti mesmo [...] A recomendação de Sócrates - "Conhece-te a ti mesmo" - é a pedra de toque da inteligência emocional: a consciência de nossos sentimentos no momento exato em que eles ocorrem. [...] Eu prefiro o termo autoconsciência , no sentido de permanente atenção ao que estamos sentindo internamente. (p. 70) [...] Autoconsciência, em suma, significa estar "consciente ao mesmo tempo de nosso estado de espírito e de nossos pensamentos  sobre esse estado de espírito", nas palavras de John Mayer, [...] é um dos coformuladores da teoria da inteligência emocional. A autoconsciência pode ser uma atenção não reativa e não julgadora de estados anteriores. Mas Mayer acha que essa sensibilidade também pode ser menos equânime; os pensamentos que, em geral, revelam a autoconsciência, incluem "Não devo me sentir assim", "Vou pensar em coisas boas para me animar" e, numa autoconsci...

4.2 Inteligência Emocional - A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente - Daniel Goleman, Ph.D.

PARTE DOIS - A NATUREZA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 3 - Quanto o inteligente é idiota  Inteligência emocional e destino [...] a inteligência acadêmica não oferece praticamente nenhum preparo para o torvelinho - ou para a oportunidade - que ocorre na vida. Apesar de um alto QI não ser  nenhuma garantia de prosperidade, prestígio ou felicidade na vida, nossas escolas e nossa cultura privilegiam a aptidão no nível acadêmico, ignorando a inteligência emocional , um conjunto de traços - alguns chamariam de caráter - que também exerce um papel importante em nosso destino pessoal. A vida emocional é um campo com a qual se pode lidar, certamente como matemática ou leitura, com maior e menos habilidade e exige seu conjunto especial de aptidões. E a medida dessas aptidões numa pessoa e decisiva para compreender por que uma prospera na vida, enquanto outra, de igual nível intelectual, entra num beco sem saída: a aptidão emocional é uma metacapacidade que determina até onde pode...

4.1 Inteligência Emocional - A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente - Daniel Goleman, Ph.D.

Parte Um - O cérebro emocional 2 - Anatomia de m sequestro emocional O local das paixões Nos seres humanos, a  amígdala cortical (do grego, significando "amêndoa") é um feixe, em forma de amêndoa, de estruturas interligadas, situado acima do tronco cerebral, peto da parte inferior do anel límbico. Há duas amígdalas , uma de cada lado do cérebro, instaladas mais para a lateral da cabeça. A amígdala humana é relativamente grande, em comparação com a de qualquer dos nossos primos evolucionários mais próximos, os primatas. (p. 40) A sentinela emocional Outra pesquisa demonstrou que, nos primeiros milésimos de segundo em que temos a percepção de alguma coisa, não apenas compreendemos inconscientemente o que é, mas decidimos se gostamos ou não dela; o "inconsciente cognitivo" apresenta à nossa consciência não apenas a identidade do que vemos, mas uma opinião sobre o que vemos. Nossas emoções têm uma mente própria, que pode ter opiniões bastante diversas d...

4 Inteligência Emocional - A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente - Daniel Goleman, Ph.D.

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INTRODUÇÃO A saúde vem logo à mente (conforme pormenorizado anteriormente no capítulo 11), no sentido de que emoções perturbadoras e relacionamentos nocivos já foram identificados como fatores de risco para doenças. Aqueles que conseguem gerenciar suas vidas emocionais com mais serenidade e autoconsciência parecem tem uma vantagem clara e considerável na saúde. (p. 13) PARTE UM - O CÉREBRO EMOCIONAL 1 - Para que servem as emoções? Cada tipo de emoção que vivenciamos nos predispõe para uma ação imediata; cada uma sinaliza para uma direção que, nos decorrentes desafios enfrentados pelo ser humano ao longo da vida, provou ser a mais acertada. À medida que, ao longo da evolução humana, situações desse tipo foram se repetindo, a importância do repertório emocional utilizado para garantir a sobrevivência da nossa espécie foi atestada pelo fato de esse repertório ter ficado gravado no sistema nervoso humano como inclinações inatas e automáticas do coração. (p. 30) [...] P...