4.4 Inteligência Emocional - A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente - Daniel Goleman, Ph.D.
5 - Escravos da paixão
[...] Os altos e baixos dão tempero à vida, mas precisam ser vividos de forma equilibrada. Na contabilidade do coração, é a proporção entre emoções positivas e negativas que determina a sensação de bem estar. [...] As pessoas que têm fortes episódios de raiva e depressão conseguem, mesmo assim, obter uma sensação de bem-estar se têm, para contrabalançar, um conjunto de momentos igualmente alegres ou felizes. Esses estudos também afirmam a independência da inteligência emocional da inteligência acadêmica, constatando pouca ou nenhuma relação entre o nível de QI e o bem-estar emocional das pessoas.
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Ainda assim, controlar as emoções é meio como exercer uma atividade de tempo integral: muito do que fazemos - sobretudo nos momentos livres - são tentativas de manter o bem estar. Tudo, desde ler um romance ou ver televisão, até as atividades e companhias que procuramos, são tentativas para que nos sintamos melhor. A arte de manter a tranquilidade é um dom fundamental da vida: alguns psicanalistas, como John Bowlbye D. W. Winnicott, a identificam como a mais essencial de todas as ferramentas psíquicas. (p. 81)
Ainda assim, controlar as emoções é meio como exercer uma atividade de tempo integral: muito do que fazemos - sobretudo nos momentos livres - são tentativas de manter o bem estar. Tudo, desde ler um romance ou ver televisão, até as atividades e companhias que procuramos, são tentativas para que nos sintamos melhor. A arte de manter a tranquilidade é um dom fundamental da vida: alguns psicanalistas, como John Bowlbye D. W. Winnicott, a identificam como a mais essencial de todas as ferramentas psíquicas. (p. 81)
Anatomia da raiva
Dentre todos os sentimentos de que as pessoas mais querem se ver livres, a raiva é o mais intransigente; Diane Tice constatou que é o sentimento mais difícil de controlar. Na verdade, ela é a mais sedutora das emoções negativas; o intolerante monólogo interior que a impele inunda a mente dos mais convincentes argumentos para que lhe seja dada vazão.
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A cadeia de pensamentos furiosos que alimenta a raiva é também, potencialmente, a chave para uma das mais poderosas maneiras de desarmá-la: de cara, minar as convicções que a abastecem. Quanto mais ruminamos sobre o que nos deixou com raiva, mais "bons motivos" e justificativas podemos inventar para ficarmos com raiva. A ruminação alimenta as chamas da raiva. Ver as coisas de forma diferente extingue essas chamas. Diane Tice constatou que reavaliar uma situação era uma das mais potentes formas de aplacar a raiva. (p. 83)
O "relax" da ansiedade: como? Eu me preocupar?
O que é problema são as preocupações crônicas., aquelas que se repetem eternamente e nunca se aproximam de uma solução positiva. Uma análise cuidadosa da preocupação crônica sugere que ela tem todos os atributos de um sequestro emocional de baixa intensidade: as preocupações parecem surgir do nada, são incontroláveis, geram um rumos constante de ansiedade, são imunes à razão e prendem aquele que se preocupa numa única e inflexível visão do tema que o preocupa. Quando esse mesmo ciclo de preocupação se intensifica e persiste, beira o limite de sequestros neurais completos, as perturbações da ansiedade: fobias, obsessões e compulsões, ataques de pânico. Em cada um dessas perturbações, a preocupação se dirige a focos distintos; para o fóbico, as ansiedades giram em torno da situação temida; para o obsessivo, fixa-se em prevenir alguma temida calamidade; nos ataques de pânico, a preocupação se concentra num medo de morrer ou na perspectiva de ter uma crise de pânico. (p. 89)
[...] A ansiedade, observaram outros pesquisadores, surge sob duas formas: cognitiva, ou com preocupações e somática, com sintomas psicológicos da ansiedade, como sudorese, taquicardia, tensão muscular. (p. 90)
A tarefa da preocupação
[...] Quando se deixa uma preocupação repetir-se continuamente, sem que seja contestada, ela adquire poder de persuasão; contestá-la, pensando numa série de pontos de vista igualmente plausíveis, impede que unicamente o pensamento preocupado seja ingenuamente tomado como verdadeiro. Mesmo algumas pessoas com preocupação crônica a ponto de merecer um diagnóstico psiquiátrico têm obtido alívio através do recurso a esse método. (p, 92-93)
Repressores: negação otimista
A teoria de Davidson é que, tem termos de atividade do cérebro, experimentar realidades angustiantes mantendo o bom humor é uma tarefa que exige energia. A maior estimulação fisiológica pode ser À tentativa constante dos circuitos neurais de manter sentimentos positivos ou eliminar ou inibir os negativos. (p. 100)
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