Prisioneiras do Espelho (Michele Engelke)
4. REIVINDICANDO VOCÊ
De vítima a mestre de sua atitude
[...] A conscientização de que o seu relacionamento com a sua mãe narcisista é verdadeiramente tóxico, veio com o tempo, provavelmente em uma etapa mais adulta.
A perpetuação do processo de vitimização na idade adulta ´é uma escolha sua.
4.1 Para encerrar com o abuso narcisista
Você não pediu para nascer;
Você é a especialista na sua própria vida;
Você não é sua mãe narcisista;
A sua mãe precisa muito mais de você do que você dela.
O presente e o futuro pertencem a você
Cortando contato com a mãe narcisista
[...] A sua mãe não reconhece erros no próprio comportamento ao contrário do que acontece com pessoas equilibradas psicologicamente. [...] o abuso narcisista não para, isso quer dizer que não tem e nunca terá fim.
[...] O comportamento abusivo e impróprio da sua mãe narcisista não é uma exceção, mas a regra.
Você será livre para ser você mesma;
Você se tornará livre para fazer o que quiser com o seu tempo;
Você será livre para executar seus planos. [...] Tudo o que você diz passa por um processo de ponderação como se o ato de revelar uma intenção fosse o equivalente a um convite à análise crítica.
Você se sentirá totalmente livre para tomar decisões: [...] Qualquer forma de especulação a respeito da reação de sua mãe narcisista diante de tudo que diz respeito a você é um dos maiores empecilhos a sua felicidade.
Escolha o momento certo.
Formalize a decisão com um ritual de separação
Tome distância
Se arme contra o senso comum
Precaver-se de momentos de fraqueza
Faça da sua vida um ato de amor e paz
Por muitos anos, você se viu sob a influência sufocante da sua mãe narcisista, cresceu e se desenvolveu sob a sombra gigante dela. Consciente do efeito que cada ato seu provocava nela, você adequou a sua atitude a fim de minimizar qualquer potencial de conflito.
Eu tenho outras opções?
[...] Ainda que opte por mantê-la na sua vida, esta decisão é sua, não dela. Independente da direção tomada, é fundamental que se mantenha ciente de que o relacionamento com a sua mãe narcisista representa um risco permanente ao seu bem-estar, tanto emocional como psicológico.
O relacionamento ligth
O perdão
[...]
O problema é que "genuíno" e "narcisista" são conceitos opostos. O perdão, quando aplicado no contexto do narcisismo, perde totalmente o significado. Nas mãos da sua mãe narcisista, o perdão se torna mais um entre muitos dos instrumentos de manipulação emocional que ela possui.
[...] Não deixe de ser você. Direcione o seu amor a si mesma e faça do perdão uma experiência pessoal.
Reconquistando o seu amor próprio
Apresentando: a sua verdadeira autoestima
Os seus sentimentos têm validade: Você não veio ao mundo exclusivamente para servir às necessidades emocionais das outras pessoas. [...] O seu sistema emocional é uma das conexões mais importantes com a sua alma. Não protele ou esconda seus sentimentos antagônicos para satisfazer às vontades dos outros.
Você merece ser ouvida: não se permita ser tratada com desrespeito
Você têm o direito de ser tratada como pessoa adulta: os seus atos são responsabilidade sua. Honre as suas decisões. Você pode aceitar e respeitar as opiniões dos outros, mas não deve explicação a ninguém.[...] Somente você é a especialista na sua própria vida, mais ninguém.
Você tem o direito de celebrar as suas vitórias: [...] Festeje o evento de cada batalha vencida com orgulho e contentamento.
Você merece ser apreciada pela pessoa que você é: Você não precisa provar o seu valor para ninguém (nem mesmo para si mesma), ele está impresso na sua essência e na sua individualidade.
Você não pode ser julgada por comportamentos isolados: [...] Escolha a companhia de pessoas de alma franca e coração aberto, que vivem em paz com sias próprias fraquezas. Ignore críticas exageradas e descabidas que só se preocupam em destacar o negativo.
Você não precisa agradar a todo mundo. [...] Antes de se preocupar com os outros, concentre-se em satisfazer a si mesma.
Bom o suficiente, é suficientemente bom: [...] O amor-próprio é uma experiência íntima, somente sua. Alimente a sua autoestima com dosagens regulares de complacência e faça do amor-próprio a sua prioridade.
4.3 Redescobrindo quem você é
[...] Você foi educada por uma mãe psicologicamente desequilibrada e, por isso, grande parte dos ideais narcisistas dela se tornaram seus. O processo de resgate de autoestima também consiste em desaprender muitos princípios obtidos de sua mãe.
[...] Toda e qualquer percepção baseada nas palavras da sua mãe deve ser analisada com cautela. Isso se deve ai fato de que por trás de todas as "verdades" colocadas existe uma motivação egoísta.
[...] A nossa realidade individual é constantemente alterada pelas circunstâncias em que vivemos; o que a magoa hoje pode lhe fortalecer amanhã. Ideais que não se adaptam aos inúmeros contextos da nossa história e às exigências da nossa experiência impedem a nossa felicidade e retardam de realização pessoal.
Reciclando ideais narcisistas
[...]Reciclar ideais narcisistas assemelha-se a uma grande limpeza, na qual você se desfaz do que nao lhe favorece e mantém o que lhe faz bem.
Ideiais Reciclados
Amor próprio
- Eu não tenho de ser nada. Muito menos perfeita, em absolutamente tudo o que eu faço. O perfeccionismo é o inimigo número 1 da minha autoestima.
- Eu não tenho de provar nada a ninguém. Eu sou humana, não uma máquina.
- O meu amor próprio é incondicional
Autenticidade
- A minha noção de sucesso envolve muito mais do que status social. Eu me espelho na minha essência em primeiro lugar.
- A riqueza da minha experiência não tem medidas. A minha felicidade é um processo, não um fim. Ela é cultivada internamente através da complacência e da autoestima saudável.
- Eu sou honesta comigo mesma e respeito os meus sentimentos. Nada nem ninguém tem o poder de sabotar a minha essência.
Autoaceitação
- Eu me amo e me aceito do jeito que eu sou. Amor baseado somente em aparências não é genuíno.
- Nada nem ninguém - a não ser eu mesma - controla a minha autoestima. O amor que eu sinto por mim mesma começa e termina dentro de mim.
- Monólogos narcisistas são o ápice da chateação. Eu aprendo muito mais quando estou de boca fechada.
Integridade/ Autonomia
- Aceitar vulnerabilidade é sinal de segurança, inteligência e maturidade.
- As minhas emoções têm significado e merecem a minha atenção. A verdadeira força está na capacidade de reconhecer as minhas vulnerabilidades.
[...] Como você está sempre crescendo em direção ao desenvolvimento pessoal, é essencial que os seus princípios suportem as suas decisões, realçando as suas qualidades e acentuando a sua essência.
Contestando limitações
[...] A ideia fixa de que você não tem competência para ocupar funções diversas, seja na vida pessoal ou profissional, tem origem nas opiniões da sua mãe narcisista.
Os pequenos desafios
[...] Lembre-se de que bom o suficiente, é suficientemente bom.
Resgatando a criança interior
[...] Entre os milhares de memórias que constituem a sua experiência, muitas ilustram o abuso psicológico/emocional que você sofreu nas mãos da sua mãe narcisista. Essas memórias, ou pequenas peças que compõe o grande quebra-cabeças que é a sua vida, foram manipuladas pelas interpretações tendenciosas dela.
O conhecimento baseado em inteligência narcisista é inerentemente questionável. Não há fato que sobreviva as intenções egoístas da sua mãe, que distorce tudo o que não serve para reforçar o papel de vítima ou de mãe injustiçada.
4.4 Reconectando com seus sentimentos
[...] Você aprendeu bem cedo observando o comportamento da sua mãe narcisista, que para emanar uma aura de perfeição, deve mascarar emoções negativas. [...]
A autoestima saudável também depende da nossa capacidade de manter a sintonia entre nós mesmos e as nossas emoções.
1 - Valorize seus sentimentos
[..] Para que a sua nova autonomia reflita você, soberana e inteira, é importante que você reestabeleça um contato livre e saudável com seu corpo. Dê crédito a ele e ao que esteja tentando lhe comunicar. Você é não somente o que pensa, mas também, o que sente.
2- Identifique e mapeie seus sentimentos
[...] Desde pequena, eles a guiam na direção de seus talentos. Aquilo que você faz bem feito e sem resistência reflete uma aptidão natural. [...] Quando você dá ouvidos aos seus sentimentos, você permite que a sua essência se desenvolva de forma autêntica.
Identificando sentimentos
[...] Filhs de mães narcisistas, por terem sido expostas a um período prolongado de crítica destrutiva, tendem a avaliar a própria experiência de uma maneira predominantemente negativa.
3 - Use da sua amiga razão
O seu lado racional também pode ajudá-la a restabelecer um relacionamento harmonioso com seus sentimentos.
Filhas de mães narcisistas aprendem o valor da razão já pequenas. Por crescerem em um ambiente familiar de negligência emocional, a razão se torna a sua primeira e melhor amiga. Você aprende, desde cedo, que usar o seu intelecto no lugar dos sentimentos é um mecanismo efetivo de autopreservação. [...]
Identifique aqueles sentimentos que a motivam a introduzir comportamentos
positivos e condizentes com a atitude de uma sobrevivente de abuso psicológico e não de eterna vítima.
4- Aprenda a se autorregular emocionalmente
Tão importante quanto saber reconhecer, mapear e entender seus sentimentos, é a capacidade de regulá-los.
[...] Quando com raiva, sentindo-se insegura ou ansiosa, reflita: "O que eu posso fazer para me sentir melhor?" Essa tática pode parecer simplista, mas é exatamente o que você precisa. Antes de abrir aquela garrafa de vinho, xingar o marido, dar um chute no gato ou devorar uma barra de chocolate, pare e pense: "O que me deixar tranquila e em paz comigo mesma?".
[...] Seguem algumas dicas de atividades que contribuirão para o seu bem estar emocional de maneira saudável:
Bater um papinho com uma amiga;
Desabafar por escrito;
Caminhar em meio à natureza;
Meditar;
Fazer trabalhos manuais/artísticos/artesanais;
fazer ioga;
Nadar;
Andar de bicicleta;
Ir ao salão de beleza;
Tomar uma ducha ou um banho de banheira;
Ir à academia de ginástica/ fazer exercício aeróbico.
5 - Aceite seus sentimentos com complacência
O autoconhecimento, no entanto, não se materializa da noite para o dia. Quanto tempo você levou para compreender que o problema está no comportamento da sua mãe narcisista e não no seu? Vinte, trinta, quarenta anos? Não há nada de errado com isso. Cada um tem a sua história e maneira de ser. Você tem o direito de ser você mesma, de aprender do jeito e no tempo que aprende, ou de sentir o que sente.
4.5 Superando o perfeccionismo e a imobilidade
O melhor antídoto contra o veneno perfeccionista e a inércia pessoal é a capacidade de autoaceitação, independente do momento ou das circunstâncias em que se encontre.
Fazendo o melhor possível
[...] Quanto maior for o seu respeito por si mesma, pelas suas capacidades e limites, menor será o controle do perfeccionismo sobre a sua atitude.
Pequenos desafios perfeccionistas
[...] Desafie a sua herança narcisista e concentre seus esforços de humanizar a sua percepção. Liberte-se de uma mentalidade intolerante e recuse-se a reproduzir comportamentos idealizados, que justificam a sua inércia e a fazem refém da falta de naturalidade. Seja honesta consigo mesma e celebre a sua individualidade de maneira simples, porém autêntica.
Mantras antiperfeccionistas
"O perfeccionismo não é um talento"
"O perfeccionismo é inimigo da autoestima"
"Eu amo as minhas imperfeições"
"Errar é humano"
"Eu valorizo os meus esforços acima de tudo"
"Bom o suficiente é suficientemente bom"
"Sai X! (nome da sua mãe narcisista)"
Autocorreções
[...]
Para um grande número de filhas de mães narcisistas, o perfeccionismo acaba se incorporando à personalidade. Desaprender a tendência de processar somente o negativo ou de realçar supostas "incompetências" exige prática, pois o perfeccionismo corrompe a sua autopercepção de maneira intensa. [...]
Adotar uma atitude positiva após anos de perfeccionismo equivale a reaprender aquela língua estrangeira que você fala há anos sem nunca ter tido instrução formal consistente.
[...] As autocorreções a ajudarão na tansição da atitude perfeccionista e autoderrotista para a autoconfiança e amor-próprio.
"Se não der certo todo mundo vai me achar um idiota!... Mas eu não sou idiota, pois realizado meu trabalho com competência. Eu tenho o direito de querer realizar os meus sonhos..."
[...] Use das autocorreções para confirmar a sua bondade e amor por si mesma e pelas outras pessoas.
Linha do tempo da minha história espertacular
[...]
Portanto, você tem todo o direito de celebrar as suas vitórias, sejam elas do tamanho ou da importância que forem. Nada do que você conquista é por obrigação. Você merece todo o crédito da realização de seus feitos. Não cabe a nada nem a ninguém se apropriar desta verdade, inclusive sua mãe narcisista, muito menos o perfeccionismo (dela ou seu).
4.6 lidando com a culpa e a raiva
[...] Para manter-se longe dos efeitos nocivos da culpa e da raiva, você precisa se proteger delas com muito cuidado, como se fossem veneno.
O papel da culpa
[...] A rejeição e a negligência afetiva maternas são desconcertantes para uma criança, por isso, você passou anos tentando entender porque somente a sua mãe era incapaz de amar a própria filha. Sentindo-se acuada e indefesa contra emoções negativas tão poderosas, aprendeu a racionalizar o seu sofrimento para conseguir suportá-lo. Você aprendeu a usar o cérebro no lugar do coração para proteger o seu bem-estar emocional e a sua autoestima frágil. Embora a culpa também crie desconforto emocional, é muito mais tolerável do que a dor provocada pela ausência afetiva materna.
Defender o abuso que sofre: [...] Você acredita ser a causa de grande parte dos problemas da sua mãe narcisista, pois ela, se recusa a aceitar qualquer tipo de responsabilidade pelas escolhas da própria vida.
[...] Você releva o comportamento desrespeitoso e imoral para se autopreservar, assim como manter o relacionamento, pois tem um receio tremendo de ser "exposta" ou abandonada pela própria mãe.
Explicar a sua falta de limites.
[...] Você aprende a carregar o ônus de um problema que não é seu - como o transtorno e a instabilidade emocional da sua mãe narcisista - para não causar atritos nem comprometer a ligação de vocês. Insegura a respeito das consequências de uma atitude independente, você usa da culpa para resguardar o vínculo materno.
Sustentar a sua imobilidade.
[...] Em lugar de reconhecer e tentar superar as suas verdadeiras motivações, como vergonha, a procrastinação e o medo do que a ausência da figura materna possa representar a sua imagem, a culpa serve para mascarar a sua insegurança e outras vulnerabilidades.
Justificar o perfeccionismo
[...] A culpa perpetua o processo de autorrejeição que, por sua vez, alimenta o perfeccionismo, o qual destrói com a sua autoestima.
Manipular as outras pessoas.
Se manter ciente e alerta da presença e influência da culpa é fundamental para controlá-la com eficiência. Quanto menor for a interferência da culpa na sua maneira de agir einterpretar a sua própria realidade, melhor você sentirá.
O papel da raiva
[...] Crescer sendo criticada, rejeitada e sofrer agressão verbal da própria mãe não passam desapercebidos. Visto que as suas necessidades são seguidamente ignoradas e seus sentimentos permanecem sem valor, a sua frustração acaba se convertendo em intensa raiva. [...] Quando não descontando o seu desgosto nos outros como uma medida desesperada de sentir melhor, você retorna este contentamento contra si própria.
Restaurar a sua autoestima;
Reagir contra injustiças;
Se sentir vindicada;
Reivindicar a sua autonomia;
Resgatar o seu autocontrole: a raiva lhe proporciona um falso sentido de comando sobre seus próprios sentimentos. Por ser tão poderosa, tende a prevalecer sobre as demais emoções contraproducentes. [...] Você usa da raiva da mesma maneira que uma pessoa ansiosa ou deprimida faz uso do álcool com o intuito de controlar sentimentos desagradáveis e voltar a se sentir bem consigo mesma.
Não se mobilizar para a mudança: Como a raiva faz com que se sinta bem, apesar de momentaneamente, alimenta a ilusão de ser algo benéfico. Mesmo que a raiva tenha certo poder motivador, quando usada com frequência, retarda a sua capacidade de atacar seus verdadeiros problemas pela raiz.
[...] A tendência natural de filhas de mães narcisistas que investem tempo e dedicação para reconquistarem as suas autoestimas é de observarem um declínio substancial da influência destes sentimentos tóxicos.
O papel das comparações
[...] Em vez de canalizar a sua energia para valorizar os outros, a si mesma e o que tem, acaba tentando explicar o seu desconforto emocional se remoendo com culpa ("eu preciso saber o que é que eu fiz de errado").Reagir contra injustiças;
Se sentir vindicada;
Reivindicar a sua autonomia;
Resgatar o seu autocontrole: a raiva lhe proporciona um falso sentido de comando sobre seus próprios sentimentos. Por ser tão poderosa, tende a prevalecer sobre as demais emoções contraproducentes. [...] Você usa da raiva da mesma maneira que uma pessoa ansiosa ou deprimida faz uso do álcool com o intuito de controlar sentimentos desagradáveis e voltar a se sentir bem consigo mesma.
Não se mobilizar para a mudança: Como a raiva faz com que se sinta bem, apesar de momentaneamente, alimenta a ilusão de ser algo benéfico. Mesmo que a raiva tenha certo poder motivador, quando usada com frequência, retarda a sua capacidade de atacar seus verdadeiros problemas pela raiz.
[...] A tendência natural de filhas de mães narcisistas que investem tempo e dedicação para reconquistarem as suas autoestimas é de observarem um declínio substancial da influência destes sentimentos tóxicos.
O papel das comparações
"Por que eu não... como a/o..."
[...]
Você pode passar a vida quebrando a cabeça tentando encontrar defeitos ou explicações para a sua pressuposta inferioridade ou falta de sorte, tornando-se presa fácil da culpa e da raiva, ou aceitar a sua humanidade e viver em paz consigo mesma. A vida não precisa ser um grande palco tampouco competição. Não compare nem julgue, porém use da sua curiosidade para se comportar como uma gentil observadora. O segredo do seu êxito cai na escolha da sua atitude.
4.7 Entendendo reivindicando seus limites
[...]
Por não serem autoevidentes, os limites da ordem psicológica, emocional, social e ideológica, no entanto, não são discernidos de maneira tão fácil. [...] Mães que valorizam a individualidade de suas filhas as ensinam a criarem e a respeitarem seus próprios limites através da aceitação, do amor e do afeto. Mães verdadeiras não fazem de suas filhas responsáveis pelos estados psicológicos ou emocionais em que se encontram nem tampouco as usam como marionetes sociais, ou as rejeitam de maneira brutal, quando suas ideias divergirem das delas. Nos contextos de famílias normais, limtes servem como pilares de uma autoestima saudável.
[...] Sob a influência esmagadora do ego narcisista, a fluidez dos limites de ordem abstrata se torna ainda maior. Como todo ou qualquer tipo de comportamento da sua mãe é justificado, os limites que você constrói são sistematicamente destroçados por ela. [...] A sua mãe narcisista usa da sua carência afetiva para manipulá-la psicológica e emocionalmente, corrompendo seus limites e comprometendo o seu desenvolvimento.
Os seus limites são como guardas protetores da sua autoestima. Para fortalecê-los, você precisa valorizá-los e demonstrar verdadeiro reconhecimento e apreço pelo que simbolizam é fundamental para se sentir livre e no controle de si mesma.
O que os seus limites representam
[...]
A seguir uma pequena relação dos elementos que contribuem de maneira mais atuante na construção e manutenção dos seus limites.
Sintonia emocional - [...] Uma das funções mais importantes das suas emoções é de avisá-la quando um limite não está sendo respeitado.[...] Quando a sua mãr narcisista alvita você por meio de ataques verbais, a sua primeira reação é de reconhecimento que o comportamento dela não é correto.
[...] Quem honra seus sentimentos, sabe o momento certo de dizer "Basta".
Identidade - o autoconhecimento ajuda a erguer e a cultivar limites. Se você sabe quem é, o que lhe dá prazer e o que a desagrada, fica difícil ignorar os seus próprios limites. [...] Quando você entende as próprias necessidades e assume responsabilidades por quem é e pelo que faz, os seus limites se tornam claros. Agir de acordo com a sua personalidade e valores pessoais lhe confere a integridade necessária para controlar a influência de agentes externos.
Amor-próprio - estabelecer e respeitar seus próprios limites é um ato de amor a si mesma. [...] Quem respeita a própria essência não tem medo de colocar em prática o que acredita ser a atitude correta em teoria.
Autonomia - [...] O seu senso de autossuficiência, quando consolidado, permite que você entenda e respeite seus limites sem questioná-los.
Maturidade - criar e respeitar seus próprios limites não é um ato de rebeldia, mas uma expressão da sua maturidade e respeito por si mesma. [...] A coragem de ser você e de viver de acordo com o que acredita é uma atitude sensata e condizente com uma autoestima saudável.
Responsabilidade - quem tem ciência das suas próprias responsabilidades não se sente pressionado a aceitar a dos outros. ...] Em outras palavras, você não é responsável pelo bem-estar dos outros, principalmente da sua mãe.
Religião - [...] A noção bíblica de que é sua obrigação de filha respeitar seus pais também é reforçada através do seu comportamento. Faz sentido, assim como respeitar pessoas mais experientes. [...] O problema é quando as suas heranças religiosa e educacional se tornam fontes de conflito entre seus interesses psicológicos e emocionais. No seu caso, honrar sua mãe é uma atitude prejudicial a sua autoestima. Obedecer a uma mãe narcisista resulta em um processo longo e sofrido de autoanulação. Quando você abre a guarda a um narcisista, este se apropria de você, do seu corpo e da sua alma.
Senso comum - [...] Como o nosso comportamento também representa o produto de contexto cultural, é regido por suposições tais como, "mãe é mãe", "amor só de mãe", "família está acima de tudo" ou "sangue é mais grosso que água". [...] Quanto mais cega a sua confiança no senso comum, menor a influência da sua individualidade na sua maneira de ser.
Papéis sociais - você não é somente filha, mas também é mulher, cidadã, amiga, colega, vizinha, namorada/noiva/esposa/ex-mulher, mãe, tia, prima, etc.
[...] Os seus limites, por serem reflexos do seu caráter e personalidade, precisam ser moldados a sua imagem, não o contrário.
Disciplina - [...] Agir de acordo com o que você acredita é fundamental para desfrutar dos benefícios de uma autoestima.
[...] Independentemente da procedência de fatores alheios a sua vontade, você é quem define o que é bom para si mesma.
Limites no relacionamento com a mãe narcisista
A maior demonstração de que você entende e respeita os seus próprios limites está na qualidade do relacionamento que mantém com a sua mãe narcisista. Seja cortando todo e qualquer contato, ou mantendo um relacionamento light, quanto mais alta a sua voz, menor a dela.
[...] No instante em que a rainha-mãe perceber que está perdendo seu reinado, retalhará com toda força e usará a influência que possui. A sua mãe narcisista fará tudo para acabar com a sua reputação. Quando não estiver lhe perseguindo ou tentando convencê-la a fazer o que deseja, ela falará mal de você pelas suas costas para todos que conhece.
Seis passos para colocar seus limites em prática
1. Respeite seus sentimentos;
2. Entenda as suas motivações;
3. Reafirme as suas prioridades;
4. Assuma a responsabilidade pelas suas escolhas;
5. Seja consistente: [...] A tendência natural é de que os outros passem a tratá-la com mais respeito e consideração quando perceberem que você respeita seus próprios limites.
6. Seja diplomática;
Quando limites se tornam prejudiciais
[...] Quando as barreiras que protegem o seu amor-próprio são altas demais, fica impraticável estabelecer uma conexão verdadeira com as outras pessoas. Há ocasiões em que é preciso desarmar as suas defesas, para que os outros tenham acesso a você.
A sua experiência com o narcisismo materno, teve um impacto inegável em sua maneira de interpretar relacionamentos. Os muitos anos de sofrimentos, sob influência de uma mãe egoísta e manipuladora, ensinaram-lhe que quanto menor fosse sua guarda maiores seriam as chances de ser magoada. Filhas de mães narcisistas têm dificuldade de se entregar de corpo e alma ao amor, pois associam a proximidade com outro ser humano com eventos de consequências desagradáveis.
[...] Fique alerta a limites que colocam empecilhos a sua capacidade de amar e demonstrar amor, assim como de confiar e aceitar o amor que lhe é oferecido.
4.8 Renovando relacionamentos
[...] como você crescei observando relacionamentos serem destruídos pelo ego gigantesco da sua mãe narcisista é perfeitamente normal que fique receosa ao observar a sua própria capacidade desobstaculizar seus relacionamentos. É realmente difícil contribuir positivamente com a manutenção de uma ligação afetiva quando teve um exemplo ruim dentro de casa.
Onze pequenas atitudes, grandes mudanças
[...] A seguir você encontrará uma lista de onze práticas que colaborarão para a melhora dos seus relacionamentos.
A comunicação: [...] Por mais que você tenha um relacionamento há muitos anos com outra pessoa , esta é incapaz de ler os seus pensamentos e vice-versa. Mesmo que você saiba disso, é preciso que você se convença dessa realidade também em nível emocional. Se algo a incomoda ou quer alguma coisa, expresse verbalmente. Use a fala - e não o pensamento - para dar voz às suas necessidades.
A cooperação: [...] Para evitar desentendimentos, desfrute dos benefícios de uma atitude direta e pragmática. Com a ajuda da outra pessoa, defina o reitere o papel de cada um, ou o tipo de contribuição que estão dispostos a dar para que os interesses de todos sejam atendidos da melhor maneira possível. [...] Para quem reconhece que seus direitos podem ser valorizados através de seus próprios atos, a ideia de colaborar para o bem comum não se torna tão absurda.
Diálogo - [...] Quando você está em concordância com as outras pessoas, você não precisa falar alto ou de maneira abundante para ser ouvida. [...] Quando a prioridade é a manutenção de uma união forte e sadia, os seus ouvidos trabalham tanto quanto a sua boca.
Respeitar a individualidade de cada um: [...] Como todos possuímos desejos e vontades independentes, precisamos reconhecer e validar tantos os nossos interesses como os das outras pessoas. [...] A sua experiência com uma narcisista lhe ensinou que as consequências do desequilíbrio entre as forças que compõe um relacionamento são duras. [...] Mantenha-se fiel a sua essência através de atividades que considera prazerosas, mesmo quando reflitam um preferência única sua.
Respeitar limites: [...] A sua capacidade de manter um relacionamento harmonioso também reside na sua habilidade de aceitar, com um mínimo de graciosidade, quando as suas vontades não podem ser atendidas.
Aceitar e tolerar defeitos: [...] Enquanto a rejeição desgasta relacionamentos, aumentando a distância entre você e as outras pessoas, a complacência é o elo que os mantém unidos. [...] Em lugar de concentrar a sua atenção exclusivamente no que poderia ser melhorado, destaque as qualidades já existentes.
Ajustar expectativas: [...] É importante estar ciente deste fato e abordar as suas expectativas com cautela. Somente porque você acredita que alguém "deva" se comportar de certa maneira, não significa que essa pessoa seja obrigada a se conformar com as suas exigências. [...] Adapte a sua percepção a pessoa, ao momento e à circunstância em que você se encontra. Uma atitude flexível é a chave para promover o entendimento.
Deixar o passado no passado: [...] Se você pretende fortificar os seus relacionamentos por meio do afeto e da confiança, não use as palavras dos outros contra eles. Quando estiver insatisfeita, concentre-se no que estiver lhe incomodando naquele momento específico. [...] Faça referências ao passado para relembrar momentos prazerosos e reiterar sentimentos positivos.
Reconhecer esforços: [...] Deixe bem claro para as pessoas de quem você gosta que tentar alcançar um objetivo é tão importante quanto alcançá-lo. [...] A empatia não fortalece apenas o vínculo afetivo, mas também o amor-próprio.
Afeto: [...] Existem diversas maneiras de comunicar o seu bem-querer, como, por exemplo, através de uma conexão emocional verdadeira. [...] Largar o que está fazendo para se concentrar em dar apoio a alguém, mesmo quando ocupada ou sem muita disposição, é um ótimo exemplo da sua consideração e estima.
Se desculpar: [...] Quando cometer um erro de julgamento e agir de maneira imprópria, seja como for, peça desculpas.
Check list da minha atitude
[...] Quando se sentir insegura ou com dúvidas a respeito de como agir, use o "Checklist da minha atitude" para restabelecer o seu senso de direção.
Eu expresso as minhas necessidades de maneira clara? (Consigo ser específica quanto ao que desejo?)
Eu me concentro no que quero no momento presente? (Ou uso comportamentos isolados para justificar a minha atitude?)
Eu invisto no meu próprio bem-estar? (Ou espero que os outros resolvam os meus problemas?)
Eu respeito a vontade alheia? (OU priorizo somente a minha?)
Eu ajo de acordo com os meus limites? (Ou abro mão dos meus direitos para satisfazer a vontade dos outros?)
Eu exijo demais dos outros (Eu sou realista?)
Eu expresso gratidão? (Ou ajo de forma pedante?)
Eu me desculpo pelo meu comportamento impróprio? (Ou estou conscientemente ignorando a minha atitude?)
[...] Mesmo que no início você tenha dificuldades de fazer valer suas boas intenções não desista.
4.7 Entendendo reivindicando seus limites
[...]
Por não serem autoevidentes, os limites da ordem psicológica, emocional, social e ideológica, no entanto, não são discernidos de maneira tão fácil. [...] Mães que valorizam a individualidade de suas filhas as ensinam a criarem e a respeitarem seus próprios limites através da aceitação, do amor e do afeto. Mães verdadeiras não fazem de suas filhas responsáveis pelos estados psicológicos ou emocionais em que se encontram nem tampouco as usam como marionetes sociais, ou as rejeitam de maneira brutal, quando suas ideias divergirem das delas. Nos contextos de famílias normais, limtes servem como pilares de uma autoestima saudável.
[...] Sob a influência esmagadora do ego narcisista, a fluidez dos limites de ordem abstrata se torna ainda maior. Como todo ou qualquer tipo de comportamento da sua mãe é justificado, os limites que você constrói são sistematicamente destroçados por ela. [...] A sua mãe narcisista usa da sua carência afetiva para manipulá-la psicológica e emocionalmente, corrompendo seus limites e comprometendo o seu desenvolvimento.
Os seus limites são como guardas protetores da sua autoestima. Para fortalecê-los, você precisa valorizá-los e demonstrar verdadeiro reconhecimento e apreço pelo que simbolizam é fundamental para se sentir livre e no controle de si mesma.
O que os seus limites representam
[...]
A seguir uma pequena relação dos elementos que contribuem de maneira mais atuante na construção e manutenção dos seus limites.
Sintonia emocional - [...] Uma das funções mais importantes das suas emoções é de avisá-la quando um limite não está sendo respeitado.[...] Quando a sua mãr narcisista alvita você por meio de ataques verbais, a sua primeira reação é de reconhecimento que o comportamento dela não é correto.
[...] Quem honra seus sentimentos, sabe o momento certo de dizer "Basta".
Identidade - o autoconhecimento ajuda a erguer e a cultivar limites. Se você sabe quem é, o que lhe dá prazer e o que a desagrada, fica difícil ignorar os seus próprios limites. [...] Quando você entende as próprias necessidades e assume responsabilidades por quem é e pelo que faz, os seus limites se tornam claros. Agir de acordo com a sua personalidade e valores pessoais lhe confere a integridade necessária para controlar a influência de agentes externos.
Amor-próprio - estabelecer e respeitar seus próprios limites é um ato de amor a si mesma. [...] Quem respeita a própria essência não tem medo de colocar em prática o que acredita ser a atitude correta em teoria.
Autonomia - [...] O seu senso de autossuficiência, quando consolidado, permite que você entenda e respeite seus limites sem questioná-los.
Maturidade - criar e respeitar seus próprios limites não é um ato de rebeldia, mas uma expressão da sua maturidade e respeito por si mesma. [...] A coragem de ser você e de viver de acordo com o que acredita é uma atitude sensata e condizente com uma autoestima saudável.
Responsabilidade - quem tem ciência das suas próprias responsabilidades não se sente pressionado a aceitar a dos outros. ...] Em outras palavras, você não é responsável pelo bem-estar dos outros, principalmente da sua mãe.
Religião - [...] A noção bíblica de que é sua obrigação de filha respeitar seus pais também é reforçada através do seu comportamento. Faz sentido, assim como respeitar pessoas mais experientes. [...] O problema é quando as suas heranças religiosa e educacional se tornam fontes de conflito entre seus interesses psicológicos e emocionais. No seu caso, honrar sua mãe é uma atitude prejudicial a sua autoestima. Obedecer a uma mãe narcisista resulta em um processo longo e sofrido de autoanulação. Quando você abre a guarda a um narcisista, este se apropria de você, do seu corpo e da sua alma.
Senso comum - [...] Como o nosso comportamento também representa o produto de contexto cultural, é regido por suposições tais como, "mãe é mãe", "amor só de mãe", "família está acima de tudo" ou "sangue é mais grosso que água". [...] Quanto mais cega a sua confiança no senso comum, menor a influência da sua individualidade na sua maneira de ser.
Papéis sociais - você não é somente filha, mas também é mulher, cidadã, amiga, colega, vizinha, namorada/noiva/esposa/ex-mulher, mãe, tia, prima, etc.
[...] Os seus limites, por serem reflexos do seu caráter e personalidade, precisam ser moldados a sua imagem, não o contrário.
Disciplina - [...] Agir de acordo com o que você acredita é fundamental para desfrutar dos benefícios de uma autoestima.
[...] Independentemente da procedência de fatores alheios a sua vontade, você é quem define o que é bom para si mesma.
Limites no relacionamento com a mãe narcisista
A maior demonstração de que você entende e respeita os seus próprios limites está na qualidade do relacionamento que mantém com a sua mãe narcisista. Seja cortando todo e qualquer contato, ou mantendo um relacionamento light, quanto mais alta a sua voz, menor a dela.
[...] No instante em que a rainha-mãe perceber que está perdendo seu reinado, retalhará com toda força e usará a influência que possui. A sua mãe narcisista fará tudo para acabar com a sua reputação. Quando não estiver lhe perseguindo ou tentando convencê-la a fazer o que deseja, ela falará mal de você pelas suas costas para todos que conhece.
Seis passos para colocar seus limites em prática
1. Respeite seus sentimentos;
2. Entenda as suas motivações;
3. Reafirme as suas prioridades;
4. Assuma a responsabilidade pelas suas escolhas;
5. Seja consistente: [...] A tendência natural é de que os outros passem a tratá-la com mais respeito e consideração quando perceberem que você respeita seus próprios limites.
6. Seja diplomática;
Quando limites se tornam prejudiciais
[...] Quando as barreiras que protegem o seu amor-próprio são altas demais, fica impraticável estabelecer uma conexão verdadeira com as outras pessoas. Há ocasiões em que é preciso desarmar as suas defesas, para que os outros tenham acesso a você.
A sua experiência com o narcisismo materno, teve um impacto inegável em sua maneira de interpretar relacionamentos. Os muitos anos de sofrimentos, sob influência de uma mãe egoísta e manipuladora, ensinaram-lhe que quanto menor fosse sua guarda maiores seriam as chances de ser magoada. Filhas de mães narcisistas têm dificuldade de se entregar de corpo e alma ao amor, pois associam a proximidade com outro ser humano com eventos de consequências desagradáveis.
[...] Fique alerta a limites que colocam empecilhos a sua capacidade de amar e demonstrar amor, assim como de confiar e aceitar o amor que lhe é oferecido.
4.8 Renovando relacionamentos
[...] como você crescei observando relacionamentos serem destruídos pelo ego gigantesco da sua mãe narcisista é perfeitamente normal que fique receosa ao observar a sua própria capacidade desobstaculizar seus relacionamentos. É realmente difícil contribuir positivamente com a manutenção de uma ligação afetiva quando teve um exemplo ruim dentro de casa.
Onze pequenas atitudes, grandes mudanças
[...] A seguir você encontrará uma lista de onze práticas que colaborarão para a melhora dos seus relacionamentos.
A comunicação: [...] Por mais que você tenha um relacionamento há muitos anos com outra pessoa , esta é incapaz de ler os seus pensamentos e vice-versa. Mesmo que você saiba disso, é preciso que você se convença dessa realidade também em nível emocional. Se algo a incomoda ou quer alguma coisa, expresse verbalmente. Use a fala - e não o pensamento - para dar voz às suas necessidades.
A cooperação: [...] Para evitar desentendimentos, desfrute dos benefícios de uma atitude direta e pragmática. Com a ajuda da outra pessoa, defina o reitere o papel de cada um, ou o tipo de contribuição que estão dispostos a dar para que os interesses de todos sejam atendidos da melhor maneira possível. [...] Para quem reconhece que seus direitos podem ser valorizados através de seus próprios atos, a ideia de colaborar para o bem comum não se torna tão absurda.
Diálogo - [...] Quando você está em concordância com as outras pessoas, você não precisa falar alto ou de maneira abundante para ser ouvida. [...] Quando a prioridade é a manutenção de uma união forte e sadia, os seus ouvidos trabalham tanto quanto a sua boca.
Respeitar a individualidade de cada um: [...] Como todos possuímos desejos e vontades independentes, precisamos reconhecer e validar tantos os nossos interesses como os das outras pessoas. [...] A sua experiência com uma narcisista lhe ensinou que as consequências do desequilíbrio entre as forças que compõe um relacionamento são duras. [...] Mantenha-se fiel a sua essência através de atividades que considera prazerosas, mesmo quando reflitam um preferência única sua.
Respeitar limites: [...] A sua capacidade de manter um relacionamento harmonioso também reside na sua habilidade de aceitar, com um mínimo de graciosidade, quando as suas vontades não podem ser atendidas.
Aceitar e tolerar defeitos: [...] Enquanto a rejeição desgasta relacionamentos, aumentando a distância entre você e as outras pessoas, a complacência é o elo que os mantém unidos. [...] Em lugar de concentrar a sua atenção exclusivamente no que poderia ser melhorado, destaque as qualidades já existentes.
Ajustar expectativas: [...] É importante estar ciente deste fato e abordar as suas expectativas com cautela. Somente porque você acredita que alguém "deva" se comportar de certa maneira, não significa que essa pessoa seja obrigada a se conformar com as suas exigências. [...] Adapte a sua percepção a pessoa, ao momento e à circunstância em que você se encontra. Uma atitude flexível é a chave para promover o entendimento.
Deixar o passado no passado: [...] Se você pretende fortificar os seus relacionamentos por meio do afeto e da confiança, não use as palavras dos outros contra eles. Quando estiver insatisfeita, concentre-se no que estiver lhe incomodando naquele momento específico. [...] Faça referências ao passado para relembrar momentos prazerosos e reiterar sentimentos positivos.
Reconhecer esforços: [...] Deixe bem claro para as pessoas de quem você gosta que tentar alcançar um objetivo é tão importante quanto alcançá-lo. [...] A empatia não fortalece apenas o vínculo afetivo, mas também o amor-próprio.
Afeto: [...] Existem diversas maneiras de comunicar o seu bem-querer, como, por exemplo, através de uma conexão emocional verdadeira. [...] Largar o que está fazendo para se concentrar em dar apoio a alguém, mesmo quando ocupada ou sem muita disposição, é um ótimo exemplo da sua consideração e estima.
Se desculpar: [...] Quando cometer um erro de julgamento e agir de maneira imprópria, seja como for, peça desculpas.
Check list da minha atitude
[...] Quando se sentir insegura ou com dúvidas a respeito de como agir, use o "Checklist da minha atitude" para restabelecer o seu senso de direção.
Eu expresso as minhas necessidades de maneira clara? (Consigo ser específica quanto ao que desejo?)
Eu me concentro no que quero no momento presente? (Ou uso comportamentos isolados para justificar a minha atitude?)
Eu invisto no meu próprio bem-estar? (Ou espero que os outros resolvam os meus problemas?)
Eu respeito a vontade alheia? (OU priorizo somente a minha?)
Eu ajo de acordo com os meus limites? (Ou abro mão dos meus direitos para satisfazer a vontade dos outros?)
Eu exijo demais dos outros (Eu sou realista?)
Eu expresso gratidão? (Ou ajo de forma pedante?)
Eu me desculpo pelo meu comportamento impróprio? (Ou estou conscientemente ignorando a minha atitude?)
[...] Mesmo que no início você tenha dificuldades de fazer valer suas boas intenções não desista.
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