2.4 Walden (H. D. Thoreau)

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[...] Para gozar a mais íntima companhia com aquilo dentro de nós que está acima ou além de nossas palavras, temos não só de manter o silêncio, mas geralmente guardar uma distância física que, de qualquer maneira, impediria ouvir a voz do outro. [...] (p. 140)

[...] Você não precisa firmar sua reputação com os jantares que oferece. [...] (p. 141)

[...] podem existir homens de gênios nos graus mais baixos da vida, por mais humildes e incultos que sejam, que sempre têm sua própria visão das coisas ou simplesmente não fingem ver; que são tão profundos como se julgava ser o Lago Walden, embora possam ser escuros e lamacentos. (p. 148)

[...] Os velhos enfermos e tímidos, de qualquer idade e sexo, pensavam mais em doenças, acidentes súbitos e morte; a vida lhes parecia cheia de perigos - que perigo existe se você não pensa em nenhum? [...]  O fundo da questão é que, se um homem está vivo, há sempre o perigo de que possa morrer, embora se deva reconhecer que é um perigo proporcionalmente menor se ele for um morto-vivo. Um homem cria os riscos que corre. [...] (p. 151)

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