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6.6 Documentação Pedagógica (Sueli A. Mello, Maria Carmem S. Barbosa, Ana Lúcia G. de Faria)

A DOCUMENTAÇÃO COMO UMA FERRAMENTA PARA DAR VALOR AO RELACIONAMENTO ENTRE AS CRIANÇAS NAS EXPERIÊNCIAS COTIDIANAS COMPARTILHADAS NA ESCOLA DA INFÂNCIA Gloria Tognetti [...]      Àqueles que se ocupam da educação das crianças se exige flexibilidade e disponibilidade para mudança. Os modelos impermeáveis às contínuas mudanças, que as próprias crianças muitas vezes propõem, servem em geral, apenas aos adultos, que escolhem situações confortáveis onde se confirma um conhecimento e uma maneira de agir habitual e confortável, mas que não é capaz realmente de acolher o ponto de vista das crianças e sua contribuição construtiva para os processos de desenvolvimento. (p. 114) O ponto de vista das crianças     Para aceitar a contribuição original do pensamento das crianças é preciso ter uma grande confiança nas potencialidades das crianças e saber representá-la entre os educadores, as próprias crianças, os pais... (p.115) O contexto     Sabemos que não é suficien...

6.5 Documentação Pedagógica (Sueli A. Mello, Maria Carmem S. Barbosa, Ana Lúcia G. de Faria)

DOCUMENTAÇÃO COMO ARGUMENTAÇÃO E NARRAÇÃO: DAR VISIBILIDADE E FORMA AOS PROCESSOS NA VIDA COTIDIANA Mara Davoli [...] O problema é: que crédito damos à criança? Que qualidades e competências lhe atribuímos? A imagem da criança (e da infância) é uma imagem precária, mutável que varia através dos tempos e culturas diferentes; (p. 100) ...]       Cada criança, com tempos e maneiras pessoais que nem sempre podem ser programadas, podem nos ajudar a refletir sobre como as crianças aprendem. (p. 103)      A documentação, se for feita e usada durante a experiência, torna visível, ainda que parcialmente, as estratégias cognitivas utilizadas para cada menino ou menina: é, portanto, não apenas documentação de produtos, mas também documentação de estratégias e de processos; porque não é nossa tarefa nem nosso objetivo anular diferenças, mas ouvir, da valor e visibilidade à qualidade das diferenças. (p. 103) [...]     Aprender a ensinar, este é o nosso de...

6.4 Documentação Pedagógica (Sueli A. Mello, Maria Carmem S. Barbosa, Ana Lúcia G. de Faria)

PARTE II - DOCUMENTAR: AGUÇAR OS OLHOS PARA CAPTAR MOMENTOS DAR VISIBILIDADE AOS ACONTECIEMTNOS E AOS ITINERÁROS DE EXPERIÊNCIA DAS CRIANÇAS NAS INSTITUIÇÕES PARA A PEQUENA INFÂNCIA Ana Lia Galardini e Sonia Iozzelli Os significados da documentação  [...]     O compromisso de documentar o que acontece em uma comunidade educativa  envolve, efetivamente, uma atividade sistemática  e atenta de observação e de reflexão sobre a vida cotidiana na escola  da infância, uma atividade que nos enriquece do ponto de vista a compreensão das potencialidades das crianças, que se tornam visíveis precisamente porque são compreendidas e respeitadas. (p. 88) [...]Na verdade, a documentação, para ter significado não deve se limitar a explicar episódios individuais, mas deve relacionar, em uma narrativa única e coerente, episódios significativos de um projeto realizado e criado para o bem-estar das crianças e suas famílias. (p. 89)     É verdade que é preciso tempo pa...

6.3 Documentação Pedagógica (Sueli A. Mello, Maria Carmem S. Barbosa, Ana Lúcia G. de Faria)

A ARTE DO PINTOR DE PAISAGENS: ALGUMAS REFLEXÕES ACERDA DA DOCUMENTAÇÃO Meritxell Bonas [...] A documentação torna visível a trama de relações causais que é produzida, seja em um momento fugaz, seja ao longo de um período na escola. Por sua vez, permite mostrá-lo fora, estabelecer um diálogo com as famílias e aprofundar o sentido de "comunidade". (p. 77) [...]       Falar de documentação é falar sobre a visibilidade. [...] Não deixa de ser uma grande oportunidade para construir identidades, o que nos leva a pensar em uma escola diferente, narrativas incertas, onde os roteiros são escritos a partir das vozes e ações de cada um. Um script que vive construindo histórias. (p. 78) [...] Além de tornar visível aquilo que acontece, a documentação interpreta, escreve uma teoria sobre um prática que, ao mesmo tempo, se legitima. [...] Não deixa de ser também uma formulação de como nós somos como professores e professoras, que escola somos e para onde direcionamos nosso olhar....

6.2 Documentação Pedagógica (Sueli A. Mello, Maria Carmem S. Barbosa, Ana Lúcia G. de Faria)

 ESCUTAR PARA DOCUMENTAR  David Altimir     Acreditar em uma imagem de menino ou de menina capaz, protagonista de suas aprendizagens, demanda, isto é, exige criar contextos onde sejam possíveis espaços  )      Acreditar em uma imagem de menino ou de menina capaz, protagonista de suas aprendizagens, demanda, isto é, exige criar contextos onde sejam possíveis espaços de observação para compreender como os pequenos constroem conhecimentos. [...] (p. 57) Imagem da criança e da pedagogia da escuta      Poderíamos definir a escuta"" como a capacidade e a necessidade de escutar, de coletar, de organizar e de compreender o que a inteligência das crianças e dos adultos produzem no contexto da escola. [...]    Uma atitude que é necessária adotar se se acredita em um modelo educacional que considera crianças, meninos e meninas, como portadores de cultura, como indivíduos capazes de criar e construir significados mediante processos su...

6.1 Documentação Pedagógica (Sueli A. Mello, Maria Carmem S. Barbosa, Ana Lúcia G. de Faria)

 PARTE I - DOCUMENTAR A VIDA DAS CRIANÇAS NA ESCOLA  DA INFÂNCIA DOCUMENTAR PROCESSOS, RECOLHER SINAIS  Mara Davoli [...] Esse processo de deixar e recolher rastros [...] Não são apenas memória de algo que já aconteceu, são também processos que nos permitem compreender como fizemos o que fizemos. (p. 28) Observar, interpretar, documentar, construir Observar é um ato de conhecimento "Observar" significa acima de tudo "conhecer". [...] Quando nos dispomos a fazer algo, não vamos "despidos", mas temos algumas perguntas que nos levam a refletir sobre nossos imaginários. (p.28) Tal como acontece na investigação científica. quanto mais hipóteses tenhamos sobre uma determinada situação, mais capacitados  estaremos para compreendê-la. [...] observar implica repensar, pensar sem pré-conceitos. (p. 28-29) Documentar para narrar, descrever, interpretar e construir. [...] Pois, se eu experimentei a variação com a cor, por exemplo, o que eu aprendi me ajuda a entender ...

6. Documentação Pedagógica (Sueli A. Mello, Maria Carmem S. Barbosa, Ana Lúcia G. de Faria)

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DOCUMENTAÇÃO PEDAGÓGICA - Outro modo de escutar as crianças e a prática pedagógica refletindo sobre a formação continuada de professores e professoras.  Ana Lúcia Goulart de Faria  Suely Amaral Mello  Maria  Carmem Sil veira Barbosa      Após a segunda grande guerra, no momento de reconstrução da sociedade italiana, um grupo de pessoas interessadas na formação das novas gerações, perguntava-se sobre como seria a escola capaz de formar as crianças e os jovens para garantir que Auchwitz não se repetisse. Para eles, não bastava apenas as crianças frequentarem uma escola, era preciso, seguindo/ em consonância com as palavras de Theodor Adorno, uma escola comprometida com a infância e a constituição de uma educação que não admitisse a repetição do terror e da barbárie.      Foi na busca da resposta para este desafio que  Loris Malaguzzi e seus colaboradores constituíram um tipo de escola e de gestão educacional que hoje é denominado abor...

5.6 O jogo e a criança (Jean Chateau)

CONCLUSAO - Papel pedagógico do jogo Há uma outra atividade superior que propositalmente silenciamos até agora e que, também ela, nasce do jogo: é o trabalho, sem o que nem a arte, nem a ciência, nem mesmo o esporte poderiam se desenvolver. [...] Se não se vê no jogo um encaminhamento para o trabalho,  uma ponte lançada da infância à idade madura, arrisca-se a reduzi-lo a um simples divertimento, e a rebaixar aos mesmo tempo a educação e a criança, desprezando essa parte de orgulho e de grandeza humana que dá seu caráter próprio ao jogo humano. (p. 124) [...] O jogo é um juramento feito primeiro a si mesmo, depois aos outros, de respeitar certas instruções, certas regras. Essa fórmula é essa e não outra, aquela que contém tais palavras e não outras, nada posso fazer, já que jurei respeitar fórmulas e regras. Poucas vezes a moralidade adulta estará tão elevada; ela não será mais do que uma moralidade de instrução. (p. 125) O jogo, repitamos (e nunca se repetirá o bastante), não é um...

5.5 O jogo e a criança (Jean Chateau)

CAPÍTULO III - OS JOGOS, AS IDADES E OS CARACTERES B. Os jogos e as idades [...] Pois o jogo não é estável , imutável, como pode ser um caráter. [...] Enfim, pode-se considerar que todo jogo é a expressão de uma ou várias tendências, e estudar a maneira pela qual as tendências primitivas podem , na atividade lúdica, se modificar, se enxertar uma ou várias tendências, e estudar a maneira pela qual as tendências primitivas podem, na atividade lúdica, se modificar, se enxertar umas nas outras e engendrar novas tendências.[...] assim, a tendência a se agrupar se exprime pelos esquemas coletivos como o círculo ou a fila. (p. 107) [...] "Todas as crianças, diz Ch. Bühler, constroem primeiro, depois desenham e pintam. Nós próprios chegamos a conclusão idêntica: o jogo com os cubos surge desde os dois anos, depois vem a modelagem, enfim o desenho e a pintura. (p. 107)   [...] Enfim, os jogos com o novo, de que já falamos, manifestam na criança faculdades que o animal ignora. Daí...

5.4 O jogo e a criança (Jean Chateau)

  CAPÍTULO III - OS JOGOS, AS IDADES E OS CARACTERES A. - Os jogos e os caracteres Concluímos o estuda da natureza propriamente dita do jogo. Mas resta-nos compreender não o papel que justifica sua existência, sem o que a seleção natural sem dúvida teria eliminado uma espécie perdendo toda uma longa infância e atividades inúteis, mas o que podemos atribuir arbitrariamente ao jogo. Ao lado do que se poderia chamar seus fins naturais (pré-exercício, afirmação do eu ), o jogo pode de fato assumir fins artificiais. o adulto pode usá-lo a fim de conhecer e de formar a criança. (p. 96) [...] o estudo do jogo pode igualmente trazer dados de primeira ordem, mostrando por exemplo, como os interesses da criança evoluem deidade para idade e como as tendências primitivas vão se diversificando, se combinando, se complicando. (p. 96) [...] o jogo dá origens a inúmeras atividades superiores, senão a todas, arte, ciência, trabalho, etc. Ele constitui, portanto, como o vestíbulo natural dessas ativ...

5.3 O jogo e a criança (Jean Chateau)

CAPÍTULO II - A DISCIPLINA DO JOGO C. - O objeto, o adulto e o grupo Acontece muito que o objeto nos pegue de fora de tal forma que os nosso atos parecem ser comandados por ele.  [...] O melhor exemplo é a corda de pular. [...] A severidade da corda força-me a coordenar perfeitamente meus gestos, bem melhor do que faria a minha própria vontade. Toda lentidão, todo arrebatamento é logo descoberto e censurado por esse senhor sem piedade. Uma brincadeira como a da corda é uma disciplina moral excelente, por essa obrigação que tem o jogador de disciplinar todos os seus gestos. (p. 74) [...] O papel do adulto na gênese da disciplina do jogo parece, portanto, bastante reduzido: na idade mais tenra, ele habitua a criança a uma certa cooperação, e mais tarde pode ensinar-lhe algumas regras (mas são os grandes, bem mais que os adultos, que são aqui os instrutores; o adulto só intervém eventualmente. (p. 74) [...] Após os 10 anos, a criança pode assimilar mais ou menos as regr...

5.2 O jogo e a criança (Jean Chateau)

CAPÍTULO II - A DISCIPLINA DO JOGO A. - A regra e a ordem  [...] A criança não é uma tábula rasa sobre a qual podemos inscrever o que bem entendermos. Como não podemos de um loiro fazer um moreno, de um nervoso um fleugmático, jamais podemos, quaisquer que sejam nossos métodos, conseguir modelar inteiramente a criança. O pedagogo não é - e não deve querer ser - um criador, mas um jardineiro que sabe fazer crescer sementes. A educação, Rousseau via mais claro que Helvétius, continua a natureza; ela se contenta em dirigir e frear o fluxo primitivo, coloca diques para represar a atenção, barragens para fazer com que o fluxo corra por um determinado leito e não por outro. Mas se não há, a princípio, tendências em potencial, se falta o fluxo, não se pode fazer grande coisa, não se pode irrigar novas terras, nem construir usinas; o potencial do dado primitivo condiciona todo o potencial ulterior. (p. 56) [...] Mas o jogo, um pouco mais tarde, nos fornece repetições que são com...

5.1 O jogo e a criança (Jean Chateau)

CAPÍTULO 1 - O JOGO E O OUTRO A. - O apelo do mais velho É bem sabido que as crianças gostam muito de ajudar a mãe ou o pai. Por volta de 5 ou 6 anos, para uma criança normal não há alegria maior do que a de substituir por algum tempo o adulto em seu trabalho. É muito divertido ninar a boneca, mas fazer a irmãzinha dormir apresenta muitos outros atrativos. Sabe-se do orgulho do pequeno que tem o seu jardim e o cultiva como o seu pai; sabe-se que alegria pode acompanhar o brotar das primeiras folhas de feijão. (p. 34) [...]Essas considerações sobre o gosto da crianças pelas tarefas adultas nos permitirão compreender melhor uma ideia essencial: o maior sonho da criança é ser adulto. O jogo da criança, como toda a sua atividade, é comandada pela grande sombra do mais velho. (p. 35) [...]Como a maior parte dos homens, e mais ainda do que eles, a criança tem necessidade de modelos concretos. Para ela, o seu desconhecido deve ceder lugar aos heróis e aos santos bem próximos dela...

5. O jogo e a criança (Jean Chateau)

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INTRODUÇÃO [...] Uma criança que não sabe brincar, uma miniatura de velho, será um adulto que não saberá pensar.  A infância é, portanto a aprendizagem necessária à idade adulta. Estudar na infância somente o crescimento, o desenvolvimento das funções, sem considerar o brinquedo, seria negligenciar esse impulso irresistível pela qual a criança modela sua própria estátua. Não se pode dizer de uma criança "que ela cresce" apenas, seria preciso dizer "que ela se torna grande" pelo jogo. Pelo jogo ela desenvolve as possibilidades que emergem da sua estrutura particular, concretiza as potencialidades virtuais que afloram sucessivamente à superfície de seu ser, assimila-se e as desenvolve, une-as e as combina, coordena seu ser e lhe dá vigor. (p. 14) [...] "Com efeito, quanto mais longa a infância, maior o período de plasticidade durante o qual o animal brinca, joga, imita, experimenta, isto é, multiplica suas possibilidades de ação e enriquece com o fruto...

4.16 Apêndice - Inteligência Emocional - A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente - Daniel Goleman, Ph.D.

APÊNDICE B -  CARACTERÍSTICAS DA MENTE  EMOCIONAL Uma resposta rápida e simplificada Paul Ekman vê a rapidez com que as emoções se apossam de nós - antes mesmo que nos demos conta de que já se instalaram em nós - como uma adaptabilidade emocional essencial. [...] Ekman desenvolveu um sistema capaz de detectar alterações sutis na musculatura facial e na fisiologia corporal, que ocorrem em milésimos de segundo após a ocorrência do fato que causou determinada emoção. "O amor", disse Stendhal, "é como uma febre que vem e vai, independente de nossa vontade". Mas isso não ocorre só no amor, mas também na raiva e no medo que nos toma, em que temos a sensação de que algo aconteceu, sem nossa deliberação. (p. 307) O passado dentro do presente Na ocorrência de um evento que traga para a mente emocional, por um mínimo detalhe, fortes sensações do passado, a reação que se desencadeia é idêntica àquela vivida originalmente. [...] Uma pessoa adulta que, durante a i...

4.15 Inteligência Emocional - A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente - Daniel Goleman, Ph.D.

16 - Ensinando as emoções  - O aprendizado não pode ocorrer de forma distante dos sentimentos das crianças. Ser emocionalmente alfabetizado é tão importante na aprendizagem quanto a matemática e a leitura. (p. 278) [...] É assim que o aprendizado emocional se entranha: à medida as experiências são repetidas e repetidas, o cérebro reflete-as como caminhos fortalecidos, hábitos neurais que entram em ação nos momentos de provação, frustração, dor. (p. 279) Post-mortem: uma briga que não houve O que normalmente se transforma em conflito começa, como diz ela,  com a "falta de comunicação, em fazer suposições e tirar conclusões, enviar uma mensagem 'dura', tonando difícil a pessoa ouvir o que estamos dizendo. (p. 282) O bê-á-bá da inteligência emocional [...] a autoconsciência, cujo objetivo é reconhecer sentimentos, e montar um vocabulário para eles e ver ligações entre pensamentos, sentimentos e reações. [...] A autoconsciência também se dá no reconhecim...

4.14 Inteligência Emocional - A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente - Daniel Goleman, Ph.D.

PARTE CINCO -   ALFABETIZAÇÃO EMOCIONAL 15 - Quanto custa o analfabetismo emocional Os educadores  há muito preocupados com as notas baixas dos alunos em matemática e leitura, começam a constatar que existe um outro tipo de deficiência e que é mais alarmante: a analfabetismo emocional. Apesar dos louváveis esforços que visam melhorar o desempenho acadêmico, esse novo tipo de deficiência ainda não ganhou espaço no currículo escolar. Como disse um professor do Brooklyn, a atual ênfase do ensino parece sugerir que "nos preocupamos mais com a qualidade da leitura e escrita dos alunos do que em saber se eles vão estar vivos na semana que vem". (p. 249) Mal estar emocional A competitividade econômica, em nível mundial, que barateia o custo da mão de obra, criam forças econômicas que pressionam a família. Vivemos tempos de famílias economicamente acossadas, em que os pais trabalham muitas horas, de modo que os filhos são deixados por sua própria conta e risco ou aos...

4.13 Inteligência Emocional - A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente - Daniel Goleman, Ph.D.

14 - Temperamento não é destino [...] as mulheres de meia idade que relatam terem sido muito tímida na infância, quando comparadas com outras que foram mais extrovertidas, tendem a viver com mais temores e culpas, e também a ter problemas associados a tensão, como enxaquecas, constipação intestinal e problemas estomacais. (p. 235) Nada me preocupa: o temperamento animado Richard Davidson, psicólogo da Universidade de Wisconsin [...] descobriu que as pessoas com maior atividade no lobo frontal esquerdo do que no direito são por temperamento animadas: geralmente sentem prazer em estar com outras pessoas e com o que a vida lhes oferece, dando a volta por cima dos reveses [...]. Mas aquelas com maior atividade no lado direito são dadas ao negativismo e ao azedume, e perturbam-se facilmente com os problemas da vida; num certo sentido, parecem sofrer por não poderem evitar a preocupação e a depressão. (p. 237) [...] Assim , nós parecemos, por temperamento, preparados para re...

4.12 Inteligência Emocional - A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente - Daniel Goleman, Ph.D.

13 - Trauma e reaprendizado emocional Reaprendizado emocional e recuperação de um trauma [...] Dra. Judith Lewis Herman, psquiatra de Harvard cujo trabalho pioneiro traça as etapas para a recuperação de um trauma. Ela vê três etapas: obter uma sensação de segurança, lembrar os detalhes do trauma e lamentar a perda que ele trouxe e, finalmente, restabelecer uma vida normal. Há uma lógica biológica na ordenação dessas etapas, como veremos: essa sequência parece refletir no cérebro emocional, que reaprende que a vida não precisa ser encarada como uma emergência iminente.  O primeiro passo, a reconquista do sentimento de segurança, te por objetivo descobrir formas de acalmar os circuitos emocionais demasiado amedrontados e facilmente disparáveis, bastantes o suficiente para ensejar o reaprendizado. [...] Outro passo consiste em ajudar os pacientes a reconquistar algum senso de controle sobre o que lhes acontece, um desaprendizado direto da lição de impotência transmitida p...